Um estudo inédito revelou que o diagnóstico precoce do autismo na infância pode contribuir para que a pessoa tenha mais bem-estar na sua vida adulta. Entenda!

02/12/2022 em Bem-estar. Escrito por José Sanchez

Autismo

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Um estudo publicado recentemente no periódico científico Autism averiguou o impacto do momento do diagnóstico do autismo, e como isso poderia interferir no bem-estar da pessoa em sua fase adulta.

Ao todo a pesquisa ouviu 78 estudantes universitários, e viu como eles souberam do diagnóstico e como lidam com ele. Além disso, também foi apurado como eles se sentem atualmente na vida adulta.

Foi constatado que quanto antes o diagnóstico for feito, melhor. Dessa forma, concluiu-se que saber da condição em tenra idade ajuda a ter uma qualidade de vida mais elevada na fase adulta. Quer saber mais? Vem com a gente.

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Diagnóstico precoce do autismo

Heloisa Bueno, psicóloga especialista em Análise do Comportamento Aplicada, diz que o resultado dessa pesquisa é confirmado em seu consultório na prática. Ela ressalta que quando o diagnóstico é tardio, é preciso lidar com muitos desafios.

Giovanna Stefani, fonoaudióloga da ABA, também concorda, e esclarece que quando o diagnóstico acontece só na fase adulta é preciso lidar com um caminho de dificuldades, angústias, incertezas e inseguranças.

Nesse sentido, como a pessoa não sabe lidar com inúmeras dessas questões, elas desenvolvem comportamentos e hábitos inadequados, além de dificuldade no aprendizado que se arrasta por toda a vida.

Em vista disso, quando o diagnóstico é feito na infância, a criança entende melhor a sua condição e encontra mais suporte para o seu desenvolvimento. Giovanna diz que a intervenção precoce ajuda muito.

Pois nesse caso, possibilita que muitos consigam trabalhar no futuro, estudar e ter mais autonomia para cuidar de si. Por isso é fundamental observar o comportamento dos nossos filhos para identificar o autismo.


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Como identificar os sinais de autismo nas crianças?

Desde os primeiros anos de vida já dá para observar alguns sinais de autismo. Um deles é que a criança não olha nos olhos mesmo quando alguém fala com ela, ou então, possuem uma dificuldade em se relacionar com outras crianças.

Outro ponto que também pode caracterizar autismo, segundo Heloísa, é o baixo contato visual e a pouca expressão facial. Crianças autistas também preferem brincar sozinhas em jogos estruturados e previsíveis.

Giovanna salienta que os sinais já se mostram ainda nos bebês, e ao identificar traços como a falta de interesse nos outros e a preferência de brincar sozinho, bem como a ausência do contato físico e visual é preciso procurar ajuda.

Afinal, de acordo com a especialista, isso impactará diretamente não só no desenvolvimento da criança, como também em sua socialização. Com o tempo isso acarretará em maior dificuldade de comunicação.

O que os pais de autistas devem fazer?

Ao notar os sinais, os pais devem procurar ajuda especializada. Sendo que o diagnóstico precoce é fundamental para enfrentar alguns problemas de comportamento das crianças que para eles eram tidas como desobedientes ou antissociais.

A partir de então a criança passa a ter uma rede de apoio que conta com a família que precisa reaprender a se organizar. Segundo as especialistas, o jeito mais adequado de lidar com o diagnóstico é tendo uma conversa clara e objetiva com a criança.

Deve-se mostrar para elas que não estão sozinhas e que os pais estão dispostos a ajudá-las em suas atividades, na rotina e até mesmo no próprio convívio social, buscando sempre o seu bem-estar.

Giovana destaca que a criança precisa fazer parte do processo, entendendo como as novas configurações da vida serão dali para frente. Tudo isso certamente vai prepará-las melhor para terem uma vida adulta com mais bem-estar.

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